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terça-feira, novembro 29, 2005

Como reduzir o consumo da sua viatura

Nestes últimos dias tenho sido confrontando com uma série de dúvidas relativamente ao consumo de combustível dos automóveis. Como posso gastar menos? Que devo fazer? São algumas das questões que colegas e amigos me têm apresentado. De facto, com as constantes subidas de preço dos combustíveis, andamos todos com a “corda ao pescoço”. Apesar de não haver soluções "mágicas", existem uma série de medidas que podem fazer a diferença no final do mês. Por essa razão, aqui está uma lista de conselhos que podem ajudar:

- Observar a pressão dos pneus. Uma diferença de médio bar em relação ao aconselhado pelo fabricante é o suficiente para aumentar 5% o consumo. Para além disso, uma pressão incorrecta deteriora os pneus mais rapidamente e altera o comportamento do veículo;


- Evitar peso desnecessário. Cada kg a mais, significa que o motor necessita de despender mais energia para se locomover;

- Ter atenção aos índices aerodinâmicos. Por exemplo um vidro aberto aumenta o consumo em 5%. Quanto mais fluida for a deslocação de ar pelo veículo, melhor será para os consumos. O mesmo se aplica a todos os objectos exteriores do veículo, como por exemplo os suportes para as bicicletas e afins, que podem provocar aumentos de 12%. Se tiver um descapotável evite andar com a capota aberta se quiser poupar algum dinheiro...;

- Respeite as revisões periódicas. Um motor mal afinado pode influenciar a conta ao fim do mês. Verifique também o nível de óleo com periodicidade;

- Poupar a energia eléctrica. Quanto mais dispositivos eléctricos estiverem a ser utilizados, mais se gastará. O ar condicionado e os faróis são dos que mais energia gastam, mas inclusive uma coisa tão simples como a ventoinha do desembaciador, apresenta um consumo adicional aproximado de um litro em cada dez horas de utilização;

- Evitar as pequenas deslocações. Um motor necessita de atingir uma óptima temperatura de funcionamento. O motor frio de um veículo de gama média consome aproximadamente uma média de 30 litros de combustível aos 100km’s. Logo após o primeiro km de marcha, esta média reduz para 20 litros. Só depois de percorrer cerca de 4-5 km’s, quando o motor já atingiu a sua temperatura normal de funcionamento é que o consumo normaliza. Por essa razão deve-se evitar deslocações curtas, pois são as que apresentam maiores custos; A condução urbana, com constante "pára-arranca", também influência negativamente o consumo.

- Realizar uma condução suave. Não significa isto andar a "passo de tartaruga", mas evitar as manobras mais violentas, principalmente no arranque. As mudanças devem ser trocadas preferencialmente por volta das 2000 rpm, pois acima deste valor está a esticar-se o motor e abaixo também induz a um acréscimo do consumo. Se possuir uma caixa automática basta não pisar demasiado o acelerador, evitando deste modo o Kick-down.
Para além disso, quanto menos se travar melhor. Evite andar atrás de veículos lentos que travam constantemente. Numa auto-estrada é preferível acelerar um pouco mais nas descidas, de modo a “embalar” a viatura, para depois reduzir o “pé” nas subidas;

- Reduzir os períodos em ralenti. Quando a viatura se encontra imobilizada durante tempos superiores a 40 segundos, vale a pena desligar o motor. Menos do que este tempo, o combustível necessário para por o motor em marcha não compensa;

- A temperatura exterior tem influência nos consumos. Uma viatura gasta mais de Inverno do que no Verão.

Convém ter em atenção que estes são apenas alguns conselhos, pois cabe ao próprio condutor verificar/ identificar as situações e definir as melhores medidas a adoptar, tendo sempre em conta a segurança e a mobilidade na estrada.

segunda-feira, novembro 28, 2005

À grande e à francesa!


As 24 Horas TT Vodafone, foram vencidas pela equipa francesa Buggy Fouquet, com os pilotos Robert Poletti, Laurent Poletti, Georges Lansac e Reynald Prive, ficando em segundo posto a Riga Rallye Raid Team e no último lugar do pódio a Fouquet/BMW M3 a 4 voltas do líder. A melhor equipa portuguesa ficou em 4º lugar, a Motivo JCB Team, formada por Pedro e Alexandra Gameiro ,Pedro Silva Nunes e Manuel Russo, aos comandos de uma Nissan Pickup.
A prova ficou marcada pelas intensas chuvas que se fizeram sentir e pela constante degradação da pista, ampliada pela passagem sucessiva dos automóveis, criando inúmeras dificuldades aos participantes. 1768 quilómetros foi a distância que a equipa vencedora realizou ao longo das 24 horas.

Reviravolta no resultado: Lamy e Gardel desclassificados

Pedro Lamy e Gabriele Gardel, que tinham obtido o 4º posto na prova FIA GT no Bahrein, foram desclassificados, devido ao nível de combustível do Ferrari 550 Maranello estar abaixo do permitido pelos regulamentos, no final da prova. Isto significa que Gabriele Gardel perdeu o título de FIA GT por uma questão regulamentar. Entrevistado pelo jornal Autosport, Lamy disse: «Uma pena. Na verdade, isso a mim não me causa uma angústia muito grande, o título é do Gardel. Fiz o meu trabalho, com consciência. Não pude fazer melhor».
O patrão da equipa Larbre Competition, Jack Leconte, decidiu protestar a decisão junto das entidades responsáveis, esperando-se agora o resultado deste apelo. Assim sendo, Timo Scheider e Michael Bartels da Maserati, possuem o título provisório.

domingo, novembro 27, 2005

Lamy ajuda Gabriele Gardel a vencer o campeonato FIA GT

Gabriele Gardel é o actual campeão FIA GT 2005. O título foi garantido com um 4º posto na última prova da competição, realizada no Bahrein.
Depois de Lamy ter ajudado o seu companheiro de equipa a ganhar no Dubai, voltou a estar em destaque, com uma prova muito regular, onde procurou evitar qualquer situação que provocasse uma desistência.

quinta-feira, novembro 24, 2005

Regresso acidentado do sexo feminino à Fórmula 1...

É a primeira vez desde 1992 que uma mulher volta a pilotar um Fórmula 1. Essa tarefa coube a Katherine Legge, ao volante de um Minardi, em Itália. Convidada para uma sessão de testes, a piloto britânica de 25 anos conduziu o carro durante... duas voltas! Não evitando um aparatoso despiste que a levou contra um muro. Felizmente saiu ilesa do acidente, admitindo que se tratou de um erro seu.
O patrão da Minardi assegurou que a britânica voltará a ter outra oportunidade.
Fonte: Autohoje Online

terça-feira, novembro 22, 2005

Novo espaço comercial à entrada de Faro

A MSCar, empresa do Grupo Marques da Silva (GMS) irá inaugurar para o próximo ano um espaço comercial com 40000 m2, com um stand multimarca de 60000 m2 de àrea coberta, à entrada de Faro. Esta empresa de retalho automóvel passará a representar a Fiat, Lancia, Alfa Romeu, Suzuki, Iveco, Honda, Seat e Chrysler-Jeep, quer novos ou usados, dispondo ainda de oficinas especializadas e peças para todas estas marcas. Esta forma de reorganização e concentração dos negócios da GMS, significa que a MSCar irá representar 45 por cento do mercado automóvel do Algarve.

segunda-feira, novembro 21, 2005

24 Horas TT Vodafone

Na próxima sexta-feira, dia 25, irão ter inicio os treinos cronometrados daquela que é considerada uma das maiores provas de TT em Portugal, as 24 Horas TT Vodafone, na Vila de Fronteira, situada na região do Alto Alentejo, entre Estremoz e Portalegre, culminando no Domingo dia 27. Esta prova reúne praticantes de TT, como ainda pilotos de outras àreas (ralis, Velocidade, etc.), quer nacionais, quer internacionais. Tendo em conta as intensas chuvas que se têm feito sentir, degradando as zonas de passagem dos veículos, será interessante ver a prestação dos inscritos e a resistência das máquinas.

A RTP irá cobrir, como vem sendo hábito, a prova, com boletins informativos ao longo de Sábado e Domingo.

Pedro Lamy venceu no Dubai de forma inacreditável!


Pedro Lamy venceu de forma inacreditável a penúltima prova do campeonato FIA GT, ocorrida na passada sexta-feira no Dubai. Logo nos treinos o piloto português mostrou o seu potencial, ao ficar sempre entre os mais rápidos, mesmo face a automóveis mais competitivos como os Aston Martin DB9 e Maserati MC12. Contudo, o motor do seu Ferrari 550 Maranello começou a aquecer demasiado e a equipa decidiu jogar pelo seguro, substituindo o motor para a prova, incorrendo deste modo numa penalização, caíndo para último lugar. Mesmo iniciando a corrida no 24º posto, Lamy não desanimou, superando tudo e todos, realizando ultrapassagens emocionantes, acabando por, ao fim de uma hora de prova, estar em 2º lugar! Mas o azar voltou a bater à porta e antes de entregar o carro ao seu companheiro de equipa, Gabriele Gardel, o carro ficou sem gasolina, o que o fez cair para 9º. Quando Lamy pegou no carro outra vez para o último turno, estava em 11º, e surpresa das surpresas, voltou a realizar os melhores tempos, chegando a 2º lugar, atrás de Sheider ao volante de um Maserati. A duas voltas do fim, numa manobra espectacular, Lamy conseguiu superá-lo, acabando por vencer. Numa declaração ao Jornal Autosport, Lamy disse: «Consegui passá-lo a duas voltas do fim. Ainda nos tocámos, mas tinha que ser!». Assim é que é Lamy! Continua a impôr lei, ordem e respeito nas pistas, mostrando a "fibra" dos portugueses!

França volta a ganhar no A1 Grand Prix

A equipa francesa continua a não dár hipóteses no A1 GP, com a dupla vitória de Alexandre Prémat, na Sprint e Feature race no circuito de Sepang, na Malásia. Quanto a Álvaro Parente, terminou na corrida Sprint em 9º lugar e na Feature num pouco agradável 18º posto, devido a um toque com o irlandês Ralph Firman, que arrancou a asa dianteira do carro português.

sábado, novembro 19, 2005


No mês passado realizou-se o III Latitude Zero - Equatorial Challenge, edição que terminou mais uma vez com sucesso, com todos os objectivos do evento cumpridos. Esta prova consiste numa expedição ao longo da floresta equatorial de S. Tomé e Principe, recorrendo a veículos todo-terreno para efectuar tal travessia, com objectivos desportivos e humanitários. Os participantes deparam-se com condições realmente difíceis, com verdadeiros mares de lama, rochas e ribeiros, para além de terem de contar com a companhia sempre assídua de mosquitos, cobras, aranhas e macacos, obstáculos que colocaram à prova, homem e máquina. Durante as duas semanas da expedição foram entregues medicamentos (entre os quais 50 quilos de antibióticos), livros infantis, entre outros bens necessários e uma âmbulancia. Para além disso, nos locais onde passaram os veículos foi feito um caminho para facilitar a passagem da população das aldeias mais isoladas. Os participantes recuperaram uma escola, construiram uma ponte (metálica, já preparada previamente em Portugal), realizaram Workshops sobre SIDA e Toxicodependência, para além de outras actividades lúdicas com os habitantes, principalmente com as crianças, sensibilizando tudo e todos.
Apenas ficaram por percorrer 7 km´s para completar completamente a travessia, mas apesar disso, a expedição foi considerada um sucesso. Esta é uma boa forma de mostrar que o desporto automóvel pode estar ligado a fins humanitários.

Armindo Araújo sagrou-se campeão nacional de rallyes


Armindo Araújo da equipa Mitsubishi Galp TMN, aos comandos de um Mitsubishi Lancer Evo VIII MR do grupo N, sagrou-se hoje campeão Nacional de Rallyes, no rali Casinos do Algarve.

quinta-feira, novembro 17, 2005

Rali Casinos do Algarve, nos dias 18 e 19 de Novembro

A serra de Monchique irá ser o palco eleito para mais uma edição do rali Casinos do Algarve, que aglomera a última prova do Nacional de Rallyes e do Regional Sul, para além da penúltima prova do Nacional de Clássicos. A prova promete, não só pelas cerca de 150 equipas inscritas, como pelo facto de o troféu Nacional ser decidido nesta prova, com uma luta renhida entre Fernando Peres, actual líder do campeonato com 33 pontos, seguido muito de perto por Armindo Araújo (31p.), Miguel Campos (29p.) e José Pedro Fontes (27p).
A prova de abertura será a Superspecial no Parque de Feiras e Exposições de Portimão, na Sexta-Feira à noite, prometendo muito espectáculo.

terça-feira, novembro 15, 2005


É verdadeiramente impressionante a evolução que as vulgarmente designadas pick-up’s têm sofrido nestes últimos anos. Veículos nascidos para o trabalho, passaram actualmente, com as novas tendências de mercado, a aproximar-se mais do lazer.
Ainda me recordo da primeira vez que conduzi um veículo deste género, uma Toyota Hilux 2.4d (versão de 1995), com uma cabine simples de três lugares, há pouco mais de cinco anos atrás. Era o verdadeiro conceito puro e duro da pick-up tradicional, por vários motivos: Interior desagradável, fraca qualidade de construção e materiais, ausência de itens de conforto e uma suspensão que fazia criar “calos no rabo”. O motor para além de particularmente pouco potente (era uma unidade atmosférica), emitia um vigoroso “matraquear” desagradável que invadia o habitáculo, tornando qualquer conversa ou ouvir a música do rádio, um desafio. A suspensão, de “lâminas” na traseira, tinha como objectivo principal assegurar uma boa capacidade de carga, que se traduzia num constante saltitar em estradas lisas, assemelhando-se a um instrumento de tortura em qualquer piso mais irregular, tal a intensidade de oscilações incómodas provocadas no habitáculo. O sistema de travagem, com tambores atrás, também não era muito solícito, acrescendo as dificuldades na travagem sempre que levava bastante carga, sendo ainda pouco resistente à fadiga. O único sitio onde revelava eficácia era nos trilhos fora de estrada, onde os bons ângulos de ataque e saída, as redutoras e o reduzido peso do conjunto, levavam a fazer algumas acrobacias, sendo apenas de lamentar o facto de não possuir qualquer bloqueio do diferencial, deixando-nos “pendurados” sempre que duas rodas ficavam no ar (eu passei por uma situação caricata, mas que ficará para contar noutra altura). Em suma, era horrível! Detestei aquele género de veículos e apenas justificava a sua aquisição para aqueles que necessitavam para o trabalho.
A segunda pick-up com que travei contacto foi a Mitsubishi L200, já mais recente, versão de 2001. Fiquei espantado com os progressos feitos em veículos daquele género: o motor com 2500 centímetros cúbicos, associado a um turbo compressor, era enérgico a baixo regime, para além de os níveis de ruído terem baixado consideravelmente. A qualidades dos materiais de construção melhorou e já havia algum equipamento, como os vidros eléctricos à frente e atrás (cabine dupla), o fecho centralizado, ar condicionado, ABS, inclinómetro, etc. A suspensão apesar de apresentar ainda alguma rudeza em comparação a qualquer berlina, já não massacra tanto os passageiros e as capacidades de todo terreno foram ampliadas pela existência de um bloqueio do diferencial traseiro, para além de se poder seleccionar a tracção integral em andamento até aos 100 km/h. Apesar de ainda continuar a não gostar da condução, já conseguia associar a aquisição deste carro ao lazer.
Agora vejo-me confrontado com a nova geração da Mitsubishi L200. O design da carroçaria foi inspirada nos “Evo” de todo-terreno da marca, que têm assegurado inúmeras vitórias, entre elas no famoso Dakar. Sinceramente não gosto muito, mas esta é só uma questão de gosto, pois a estética é uma área muito subjectiva. Já quanto ao interior fiquei rendido, com um design futurista a agradável. O espaço melhorou, bem como o equipamento, contando agora com a presença do controlo electrónico de estabilidade (ESP), dispositivo que aumenta muito a segurança e facilita a condução. O motor continua a ser um 2.5l mas com novas soluções, como o common-rail, debitando 136cv e um binário máximo de 314 Nm logo às 2000 rpm, tornando a condução mais agradável sem a necessidade de se recorrer tanto à caixa de velocidades, para além de empurrar a L200 em qualquer encosta íngreme. A Mitsubishi apostou ainda no seu sistema de tracção Super-Select, com provas dadas noutros modelos da marca.
Agora vamos à parte mais difícil, o veredicto. Continuo a não ser grande adepto destes veículos, mas verdade seja dita, considero esta nova geração de pick-up’s muito mais civilizada, agradável de conduzir, prática e interessante, seja para o trabalho ou para uma faceta mais multifacetada, adequada aos novos ritmos de vida.

segunda-feira, novembro 14, 2005

Sorteio do Fórum Algarve


Agora pela altura do Natal, como vem sendo hábito, o Fórum Algarve decidiu sortear um automóvel. Como alguns amigos meus me têm abordado a pedir informações, decidi explicitar as principais características da viatura em questão. Trata-se precisamente do Porsche Cayenne, o primeiro SUV (Sports Utility Vehicle) da marca alemã, que tem aumentado os lucros da empresa, desde o seu lançamento. A viatura em sorteio é a mais baixa da gama, com um "fraquito" motor V6, 3.2l com 250 cv. Digo "fraquito", não pela potência do motor, mas sim pelo facto de ter de arrastar com os cerca de 2200kg que pesa o veículo, traduzindo-se numa relação peso/potência pouco favorável. Mesmo assim, consegue cumprir, segundo os dados da marca, dos 0 aos 100km/h em 9,1 segundos (9,7 se for com caixa automática) e estabelecer uma velocidade máxima de 214 km/h, o que não deixa de ser assinalável, pelo peso e deficiente coefeciente aerodinamico que um veículo deste tamanho apresenta.
Como não poderia deixar de ser, os consumos cifram-se na casa dos 18 litros aos 100km (em condução urbana). A autonomia não está em questão, pois o depósito conta com uma capacidade de 100 litros, o que dá para fazer alguns quilómetros, agora o problema será na altura de o abastecer (com o Cayenne será uma tarefa quase diária), pois encher 100l de gasolina nos dias que correm, significa ter de vender a casa, a mulher e os filhos... Para além disto, apresenta uma habitabilidade boa derivada dos seus 4.782mm de comprimento e uma mala bastante grande, que alberga 540l de carga. Contudo, a suspensão é algo seca, proporcionando um conforto apenas aceitável. Sendo uma marca de cariz desportivo, a Porsche optou por uma suspensão bastante dura, para evitar o adornar da carroçaria, o que se traduz num bom desempenho na estrada, envergonhando alguns desportivos em curvas mais apertadas. Claro que não se pode abusar com tanto peso, mas comparativamente a outras propostas do segmento é uma das referências.
Apesar de o público alvo deste tipo de veículos raramente, ou nunca, realizar saídas fora de estrada, a capacidade do Porsche em progredir no todo-terreno é impressionante, contando com transmissão integral com acoplamento viscoso (repartição 38/62 frente/trás), diferencial central controlado electronicamente e redutoras, deixando qualquer um de boca aberta (infelizmente não tive a possibilidade de ver ao vivo, mas já vi em videos e asseguro-vos que fiquei estupefacto). O único senão, será talvez a limitada altura ao solo.
Por fim, o preço: 74465 euros é quanto um "tanque" do género vale.

quinta-feira, novembro 10, 2005

Tiago Monteiro permanece na F1


Tiago Monteiro irá continuar na Fórmula 1 durante a próxima temporada, pois assinou um novo contracto com a Midland. O piloto afirmou ter maiores expectativas, referindo que o carro irá ter mais potencial do que o utilizado na temporada passada, esperando vir a marcar mais pontos na próxima época.

quarta-feira, novembro 09, 2005

Erro de identidade...

Um jovem espanhol de Oviedo, começou de súbito e sem razão aparente a receber na sua caixa de correio cartas de amor, fotografias e uma série de conteúdos mais provocantes, que não vale a pena aqui serem referidos... e isto porquê? porque se chama Fernando Alonso, nome semelhante ao do piloto da Renault F1 e actual campeão do mundo. Como o seu nome era o único que aparecia na lista telefónica, as fãs confundiram-no com o piloto e começaram a contemplá-lo com uma correspondência no mínimo, "caliente"! A Renault, tomando conta do sucedido, decidiu compensar o rapaz, ofereçendo-lhe a carta de condução (ainda não tinha) e um Renault Clio dos novos!
Deste modo até eu queria chamar-me Fernando Alonso!

Porque razão se paga para entrar em equipas de F1

Um dos principais objectivos a que me propus quando criei este blog, foi de informar com clareza e objectividade, para além de seleccionar sempre as notícias que julgo serem úteis, atractivas e que despertem curiosidade. Com esse objectivo em mente, procuro sempre ler os comentários, de modo a verificar se estou a cumprir os objectivos. Por essa razão, agradeço a todos os que deixam o seu testemunho, pois é uma forma de feedback e não me importo até que os leitores coloquem críticas negativas e sugestões, de modo a poder melhorar a qualidade deste espaço.
Foi com alguma curiosidade que vi o comentário da Mikas sobre o post colocado anteriormente, acerca do Narain Karthikeyan, afirmando o seu desconhecimento sobre os elevados valores que alguns pilotos têm de pagar para ter um lugar na F1. Dúvida completamente compreensível e sobre a qual me sinto impelido a explicitar.
Com efeito, existem mais pilotos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) do que pilotos de Fórmula 1! Como é possível adivinhar, a disputa entre pilotos para entrar naquela que é considerada a mais alta categoria do desporto automóvel é enorme. Para além disso, existe outra variável a ter em conta, ou seja, os elevados custos de desenvolvimento e manutenção de uma equipa nesta categoria. Algumas equipas mais pequenas passam a vida na “corda bamba” dependendo quase única e exclusivamente dos patrocínios. Não é à toa, que normalmente as equipas de fábrica, como a Renault, Ferrari, Honda, ou equipas com grande historial na disciplina como a McLaren (associada à Mercedes) ou a Williams (em conjunto com a BMW), são as que obtêm os melhores resultados, pois dispõem de recursos monetários quase “ilimitados”, podendo investir em colaboradores do mais alto nível, túneis de vento para desenvolver a aerodinâmica, fábricas que mais parecem ter saído de um livro de ficção científica (caso da McLaren com a espantosa MTC), enfim, despendem somas incalculáveis na investigação e desenvolvimento. Tendo isto em conta, não é pois de estranhar, que as pequenas equipas exijam aos candidatos avultadas somas monetárias. É precisamente aqui, que reside a maior polémica, pois a maioria dos pilotos que conseguem entrar na F1 são os que dispõem de um conjunto de características essenciais:
- Elevados patrocínios, ou apoio do Governo do respectivo país de origem;
- Um excelente manager (exemplo do actual campeão do Mundo, Fernando Alonso, cujo manager é Flávio Briatore, um dos responsáveis máximos da Renault F1);
- Um grande nome de família (como é o caso de alguns filhos ou familiares de campeões, cujo nome de família passa como um carimbo de qualidade...);
- Ser realmente um piloto excepcional, com um bom currículo e que dê garantias do seu potencial.
Certas vezes, pilotos com um elevado potencial são relegados para segundo plano, entrando em seu lugar pilotos, não digo maus, porque qualquer piloto que chegue à F1 é sempre um excelente condutor, mas com menor qualidade, mas que possuem apoios financeiros gigantescos. Um exemplo desse tipo de situação é o português Pedro Lamy, que na realidade é um piloto altamente competitivo, que conta no seu palmarés com a vitória do campeonato alemão V8 Star, uma vitória nas 24 horas de Nurburgring (considerada por alguns, como a prova mais difícil do mundo), campeão mundial de GT, na categoria GT2, entre um número infindável de vitórias memoráveis e que entre 1993 e 1996 não conseguiu ter resultados de relevo na F1 e foi obrigado a abandonar. Agora pergunto eu? Seria por falta de capacidade a nível da pilotagem ou a nível financeiro? De facto, P. Lamy teve que entrar numa das piores equipas do plantel, a Minardi, dispondo de um carro que se revelava muito difícil de controlar nos limites, associado a motores pouco potentes, que o faziam perder inúmeros segundos por volta face aos restantes adversários e que numa disciplina como esta, são uma eternidade. O apoio financeiro não foi suficiente para o catapultar para outra equipa mais promissora e como os resultados não se verificavam, acabou por sair da categoria.
Mas atenção! Lá porque alguns pilotos têm de pagar para entrar, não significa que não recebam dinheiro pelo seu salário, dependendo também dos seus resultados. Para além disso, esta situação acontece basicamente, tal como referi anteriormente, nas pequenas equipas, pois a Toyota, Renault, Maclaren, etc, não recebem nada dos pilotos e antes pelo contrário, pagam, e bem, chegando ao cúmulo da Ferrari que paga a Michael Schumacher, o piloto mais bem pago da F1, qualquer coisa como 40 milhões de euros por temporada, sem contar com publicidade, patrocínios...
Tudo isto para mostrar que a F1, tal como acontece nos grandes desportos mediáticos, é acima de tudo, uma indústria milionária e onde muitas vezes sobrevivem não só os mais aptos, como também os que têm a bolsa mais recheada ou os contactos que ajudam a contornar obstáculos.
Esperemos que o Português Tiago Monteiro consiga escapar a esta “rede” complexa e que graças aos excelentes resultados revelados este ano, consiga garantir o seu lugar na Midland e na F1.

Narain Karthikeyan não irá correr na F1 em 2006


O indiano Narain Karthikeyan, colega do português Tiago Monteiro na ex-Jordan/Toyota que a partir do próximo ano se chamará Midland, anunciou hoje que não irá continuar na Fórmula 1 em 2006, devido à elevada soma que a equipa exigiu para renovar o contrato. Esta soma está bem próxima dos 10 milhões de euros, verba que o indiano afirma não ter possibilidades de angariar junto dos patrocinadores. Contudo, continua em negociação com outras equipas para tentar obter um lugar como piloto de testes.
Karthikeyan afirmou ainda que Tiago Monteiro deverá conseguir manter-se na Midland, pois conta com bastante apoio do Governo português.

segunda-feira, novembro 07, 2005

Versão comercial do Opel Astra GTC à venda em Portugal

Já se encontra disponível no nosso país a versão comercial de dois lugares do Opel Astra GTC, designada por Astra Sport. Com uma mala cuja capacidade se situa por volta dos 1200 litros e preços razoáveis, prefigura-se uma boa opção para as empresas ou até mesmo para aqueles que necessitem apenas de dois lugares e que queiram ter um automóvel com um design desportivo a um preço substancialmente inferior às versões homólogas de 5 lugares. Os motores disponíveis são o 1.3 CDTI de 90cv (17780 euros), 1.7 CDTI de 100CV (20410 euros) e o 1.9 CDTI de 150CV (22210 euros).

Ante-estreia do spot televisivo do Audi Q7


A Audi disponibilizou recentemente no seu site, o spot televisivo do seu novo SUV (Sports Utility Vehicle), ainda antes da estreia oficial. Basta visitar o site http://www.audi.pt/, onde poderão ser encontradas mais informações sobre o Q7.
Convém assinalar que este é o primeiro veiculo da Audi no segmento dos SUV, veículos que são um misto de berlina familiar com algumas caracteristicas de todo terreno, destacando-se pelo tradicional sistema quattro da marca e pelos sete lugares disponíveis para os seus ocupantes.

Álvaro Parente em segundo lugar no A1 GP da Austrália



Álvaro Parente ficou em segundo lugar na corrida de Sprint, do A1 GP na Austrália, depois de já ter garantido esta posição na prova de qualificação. Na segunda corrida denominada Feature Race, o piloto português ultrapassou logo no arranque o piloto francês, Nicolas Lapierre, ficando em primeiro lugar, mas os responsáveis da organização consideraram que o carro de Parente não estava bem colocado na grelha de partida, como tal, atribuiram uma penalização, obrigando o piloto a realizar uma passagem obrigatória na via das boxes. Apesar de ter caído bem para trás, acabou por recuperar até ao sétimo lugar.

O piloto Francês venceu as duas provas, revelando mais uma vez a clara superioridade que a equipa francesa tem vindo a assumir neste campeonato, destacando-se do Brasil com 19 pontos de vantagem.

domingo, novembro 06, 2005

Shelby CS6 Mustang Concept


Em paralelo com a apresentação do Shelby/WCC Mustang, no SEMA Auto Show, a Shelby surgiu com mais uma proposta, o CS6 Mustang Concept, um "pacote" disponível para todos os possuidores de modelos Mustang V6 e que pretendam incrementar substancialmente as performances do seu automóvel. Para além do Kit exterior, será acrescentado um supercompressor da Paxton que passa dos 210cv originais para uns bons 350cv, garantindo performances dignas de qualquer Shelby. Poderá ser instalado em qualquer concessionário Ford, quer no modelo descapotável, como no Coupé, com garantia da marca incluída, por menos de 35,000 doláres nos EUA.

(www.shelbyautos.com)

Ford Shelby/WCC Mustang


A reputada preparadora americana Shelby (http://www.shelbyautos.com/index.asp), ficou desde muito cedo associada às transformações mais fascinantes do popular Ford Mustang, como o GT350 ou o GT500 (surgiu no filme 60 Segundos). Estética agressiva q.b. e alterações efectuadas para garantir um melhor desempenho dinâmico, associadas a motores potentíssimos, sempre caracterizaram as criações da empresa fundada por Carroll Shelby. Imagine-se então o resultado, quando a Shelby se associa a outra empresa de renome, especialista em alterações estéticas que são verdadeiras obras de arte, a West Coast Costums(http://www.westcoastcustoms.com/Home/Pages/index.htm), para desenvolver uma nova versão do Mustang. Surgiu então o Shelby/West Coast Customs Mustang, apresentado no SEMA Show 2005 que está a decorrer nos EUA, um dos maiores eventos de alterações automóvel do mundo. Este Mustang viu acrescentado ao seu monstruoso motor V8 um Turbocompressor Vortech e uma nova centralina para processar melhor os dados fornecidos ao motor, desenvolvendo assim 500 cavalos de potência. Isto "embrulhado" numa estética única e um interior magnífico, onde não poderia faltar um sistema de som da WCC. Apesar de a maioria das criações apresentadas no SEMA Show não se destinarem à venda, este modelo será comercializado numa edição limitada de 25 unidades, sendo quase certo que, quando eu estiver a acabar de escrever estas linhas, já estejam todos os modelos reservados.

sábado, novembro 05, 2005

Recém-encartados proibidos de conduzir à noite

Nuestros hermanos estão a estudar a possibilidade de interditar os condutores com menos de um ano de carta de conduzir entre as onze da noite e as seis da manhã, pois as estatísticas têm revelado ser esta a faixa horária onde os recém-encartados sofrem mais acidentes.
Esta é uma boa oportunidade para os jovens portugueses se deslocarem à Espanha e darem boleia às espanholas durante as suas deambulações nocturnas...

Governo admite necessidade de rever o novo Imposto Automóvel

Depois de ter sido anunciado um novo Imposto Automóvel que iria ser introduzido a partir de Julho de 2006, o Governo decidiu "escutar" as principais entidades ligadas ao sector e admitiu a necessidade de rever os escalões, principalmente sobre os veículos com menor cilindrada.
Esperemos que não seja mais uma "cortina para tapar" os olhos dos portugueses e que seja feita uma revisão, não digo justa, mas pelo menos mais equilibrada.

Substituto do livrete e do registo já disponível


Certificado de matrícula é o nome dado ao novo documento único que vem substituir o livrete e o registo do automóvel. Desde a passada segunda-feira que este se encontra disponível por 30 euros (apenas em Lisboa, pois só a partir de Fevereiro é que estará disponível em todo o país).
Contudo, para aqueles que possuem os antigos documentos não é necessário adquirir o novo certificado (excepto se o proprietário solicitar alterações), pois o novo documento só começará a ser emitido para os novos carros.