Novo FIAT Grande Punto
A FIAT popularizou-se como um grande construtor de automóveis citadinos. Contudo, ao longo destes últimos anos, a marca tem apresentado algumas propostas pouco atraentes e que ficam sempre atrás da concorrência, devido principalmente às dificuldades financeiras que o grupo industrial tem enfrentado. Para contornar essas dificuldades e melhorar a sua imagem junto do público, a FIAT lançou agora o Grande Punto. Este não é apenas o substituto do Punto, porque continuará a ser vendido. Trata-se sim de um novo modelo que fica um pouco acima deste modelo, daí a designação Grande Punto.
Para começar, o designer Giugaro encarregou-se de desenhar as linhas do novo modelo. Ainda bem que assim foi, porque o carro é deveras atraente, com a dianteira a fazer lembrar o Maserati Coupé, principalmente os faróis. Todo o conjunto, para além de exibir linhas desportivas, dá uma sensação de solidez e robustez apenas encontrados em automóveis doutros segmentos. Já o interior é que está uns furos abaixo do esperado. Os materiais são duros e ásperos, para além da consola central apresentar um design pouco apelativo e algo antiquado. Mas nem tudo é mau. Como é um dos citadinos maiores do seu segmento, apresenta um espaço razoável no seu interior.
Outro aspecto a realçar é a segurança, com o modelo italiano a conseguir as cinco estrelas dos testes EuroNcap.
A nível de motores a gama surge inicialmente com três propostas diferentes, sendo uma a gasolina, o 1.2 com 65cv que se apresenta como a mais acessível, com preços a partir dos 13.643 euros. Depois surgem dois motores diesel, 1.3 Multijet com 75cv e outro com 90cv (este último vem acompanhado com uma caixa de 6 velocidades). Sinceramente considero as versões diesel a melhor opção, não só pelos consumos reduzidos, mas pelo binário superior que torna a condução muito mais descontraída e segura.
Em suma, temos um automóvel atraente, acessível e confortável, que constitui uma boa opção no segmento dos pequenos utilitários.
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