Dakar - Para o ano há mais...
O Dakar chegou finalmente ao fim. Como vem sendo hábito, a vitória foi mais uma vez para a Mitsubishi. Apesar da Volkswagen ter apostado forte, quer em termos de desenvolvimentos técnicos, testes e logística, quer ainda com o reforço do plantel com novos pilotos, nada chegou. Inicialmente atacaram bastante e parecia que tinham tudo para ganhar, mas mais uma vez os “Evo Boys” mostraram nas areias do deserto quem é que mandava.
Quando a vitória parecia assegurada, a três dias do fim, por Stéphane Peterhansel (vencedor por diversas vezes da prova), eis que este comete um erro e leva o Pajero Evo a bater numa árvore, danificando a suspensão traseira. Apesar de continuar em prova, foi o suficiente para perder imenso tempo. Assim sendo o ex-campeão do Mundo de Esqui Alpino Luc Alphand, que seguia atrás, aproveitou de imediato para se colocar na liderança da prova e vencer. De Villiers ficou em segundo com um Volskwagen Touareg, mas soube a pouco para a marca alemã. Roma ficou em terceiro, fechando assim o pódio com mais um Mitsubishi Pajero Evo. Peterhansel conseguiu, apesar do tempo perdido, acabar em quarto. Carlos Sousa chegou a Dakar na sétima posição, o que é positivo, tendo em conta a inferioridade do seu automóvel face aos das equipas de “fábrica” e pelos poucos testes que a equipa tinha realizado.
Nas motos também nada de novo, pois a KTM dominou de “fio a pavio”, com Marc Coma em primeiro (dedicou a vitoria ao companheiro de equipa Andy Caldecott, que morreu durante a prova) seguido de Cyril Despres (com destaque, pois chegou até ao final magoado num ombro depois de uma violenta queda há alguns dias atrás) e Giovanni Sala.
Nos camiões a vitória foi mais uma vez para o Russo Vladimir Tchaguin ao volante de um Kamaz. Em segundo ficou Stacey com um DAF e em terceiro Kabirov também com um Kamaz.
Para o ano há mais, novamente partindo de Portugal.
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